quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Paraolimpíadas 2012 Superação



                                                               O que são
As Paraolimpíadas são o equivalente das Olimpíadas tradicionais, porém ocorre a participação somente de atletas com deficiências físicas e sensoriais (exemplos: amputações, cegueira e paralisia cerebral) e deficientes mentais. As modalidades são adaptadas (tempo, quadras, equipamentos, pistas) às necessidades físicas dos atletas. Estes jogos mostram que, apesar da deficiência física, estas pessoas conseguem se dedicar aos esportes em nível profissional.
 
 
 
É um exemplo de integração e inclusão social e esportiva para os portadores de necessidades especiais. Os Jogos Paralímpicos são organizados pelo Comitê Paralímpico Internacional com sede em Bonn (Alemanha).
Paraolimpíadas 2012
Em 2012, os Jogos Paralímpicos ocorrerão em Londres (Inglaterra), entre os dias 29 de agosto (cerimônia de abertura) e 9 de setembro (cerimônia de encerramento). Haverá a participação de mais de cinco mil atletas (esperado) de 150 países (esperado), inclusive do Brasil. Vinte esportes estão no pragrama paraolímpico de 2012.
História
As Paraolimpídas foram organizadas pela primeira vez em 1960 e aconteceram na cidade de Roma (Itália). Organizada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), esta primeira edição teve competições dos seguintes esportes: esgrima, basquete, atletismo, tênis de mesa e arco-e-flecha.
Na última edição, que ocorreu na cidade de Pequim em 2008, cerca de 4 mil atletas participaram. A China ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas (89 de ouro, 70 de prata e 52 de bronze)

Modalidades Esportivas Paraolímpicas
- Atletismo
- Basquete em cadeira de rodas
- Bocha
- Ciclismo
- Esgrima em cadeira de rodas
- Futebol de 5 jogadores
- Futebol de 7 jogadores
- Goalball (para portadores de deficiência visual)
- Levantamento de peso
- Hipismo
- Judô
- Natação
- Remo
- Rugbi em cadeira de rodas
- Tênis em cadeira de rodas
- Tênis de Mesa
- Tiro
- Tiro com arco
- Vela
- Voleibol
Participação e desempenho do Brasil nas Paraolimpíadas de Pequim 2008:
- Nas Paraolimpíadas de Pequim, em 2008, os atletas brasileiros fizeram bonito e conquistaram 16 medalhas de ouro (8 na natação, 4 no atletismo, 1 no judô e 1 no futebol de 5 e 2 na bocha), 14 de prata (4 no atletismo, 7 na natação, 2 no judô e 1 no tênis de mesa) e 17 de bronze (7 no atletismo, 4 na natação e 2 no judô, 1 na bocha, 2 na equitação e 1 no remo). Nosso país ficou em 9º lugar no quadro de medalhas.
 
 
Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
 
Augusto Branco

 
 

 
 
Aceite seus limites sem jamais desacreditar na sua capacidade de superação.
Caleidoscópia
 
 
Aceite seus limites sem jamais desacreditar na sua capacidade de superação.
Caleidoscópia
 
 
A felicidade não está na igualdade dos pensamentos, e sim na superação das diferenças.
Murilo Antunes Barroqueiro
 
 
Nunca deixe que nenhum limite tire de você a ambição da auto-superação.
 
 
O impossível está a um passo da nossa superação, apartir do momento que nos superamos algo impossível se realiza.
Sérgio Pinheiro
 
 
Eles podem não ser celebridades esportivas tão conhecidas quanto César Cielo, Neymar e Maurren Maggi, mas têm trazido diversas medalhas olímpicas para o Brasil.Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008, o Brasil conquistou 47 medalhas (16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes), deixando o país no 9º lugar na colocação geral do evento.Em Londres 2012, o Brasil será representado por 182 atletas paraolímpicos, e a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro é ficar entre os sete primeiros colocados no quadro geral de medalhas.Com base em resultados recentes e a expectativa do comitê, a lista abaixo destaca alguns dos atletas mais cotados para conquistar medalhas para o país nesta Paraolimpíada, que termina em 9 de setembro:
 
 
1) Daniel Dias
Daniel Dias
Daniel Dias é dono de cinco recordes mundiais na natação e será porta-bandeira do Brasil
Esporte: natação – classes S5, SB4 e SM5
Data de nascimento: 24/05/1988
Cidade: Campinas, SP
Estreia: 30 de agosto
Daniel, que nasceu sem os pés e as mãos e que nada desde os 16 anos, hoje, é dono de cinco recordes mundiais na natação, quebrados no último mundial, na Holanda.
Em sua estreia olímpica, em Pequim 2008, Daniel conquistou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. No Para-Pan de Guadalajara, em 2011, ele levou 11 ouros. Em Londres 2012, ele disputará seis provas individuais, além dos revezamentos 4x100 livre e medley.
Você sabia? Daniel será o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 29 de agosto. Ele é um dos quatro brasileiros que já receberam individualmente o Prêmio Laureus, o "oscar" do esporte, em 2009 (os demais são Pelé, Ronaldo e o skatista Bob Burnquist, além da seleção pentacampeã de futebol, em 2003).

2) Terezinha Guilhermina

Terezinha Guilhermina
Terezinha é a deficiente visual mais rápida do mundo nos 100m, 200m e 400m
Esporte: 100m, 200m e 400m na categoria T11 (deficientes visuais)
Data de nascimento: 3/10/1978
Cidade: Betim, MG
Estreia: 1º de setembro
A velocista conta que começou no esporte disputando provas de natação, mas passou para o que realmente gostava – o atletismo – quando ganhou um tênis de presente da irmã. Hoje, é a deficiente visual mais rápida do mundo, dona dos recordes mundiais nos 100m (12,04s), nos 200m (24,6s) e nos 400m (56,14).
Em Londres, participará de sua terceira Paraolimpíada. "Será a principal da minha vida. É para esta que me considero mais bem preparada" diz à BBC Brasil.
Você sabia? Terezinha compete com vendas coloridas, que viraram sua marca registrada. Ela trará oito vendas para Londres – uma para cada prova que deve disputar, entre eliminatórias e finais.

3) Daniele Bernardes

Daniele Bernardes
Daniele vai para sua terceira Paraolimpíada
Esporte: judô, categoria meio-médio (até 63kg)
Data de nascimento: 6/8/1984
Cidade: Ribeirão Pires, SP
Estreia: 31 de agosto
Daniele, que é deficiente visual, vai para sua terceira Paraolimpíada: já foi bronze em Atenas-2004 e em Pequim-2008.
Conquistou, ainda, medalhas nos dois últimos Para-Panamericanos (ouro no Rio-2007 e prata em Guadalajara-2011). O último Mundial da categoria também rendeu ouro para a judoca brasileira.
Você sabia? Daniele é filha de um treinador de judô, que a iniciou no esporte desde a infância e a treinou durante anos.

4) Jane Karla

Esporte: tênis de mesa
Data de nascimento: 06/07/1975
Cidade: Aparecida de Goiânia, GO
Jane Karla
Jane, que superou um câncer em 2010, diz que estar em Londres já é uma grande vitória
Estreia: 30 de agosto
Jane conquistou a vaga na Paraolimpíada ao ganhar o ouro no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011. Ela também é dona de duas medalhas de ouro no Pan do Rio, em 2007. Em Londres, terá sua segunda experiência paraolímpica – já participou dos Jogos de Pequim, em 2008.
Jane teve pólio aos 3 anos, doença que atingiu seus membros inferiores. Experimentou vários esportes, mas apaixonou-se pelo tênis de mesa “na primeira raquetada”. Seu treinamento, diz, é semelhante ao de atletas como Hugo Hoyama, mas ela precisa de um esforço extra para fortalecer os músculos das pernas.
Jane teve câncer de mama, em 2010, ao mesmo tempo que sua mãe – que não resistiu a doença e morreu em maio. A atleta buscou forças no esporte para superar a perda e a própria doença. "Meu objetivo desde 2010 era estar aqui, em Londres. Às vezes duvidava. Então, estar aqui já é uma grande vitória", diz à BBC Brasil.
Você sabia? Jane é casada com um técnico do comitê paraolímpico, o alemão Joachim Gogel, que se mudou para Goiás por causa da brasileira.

5) Jeferson Gonçalves, o Jefinho

Esporte: futebol de cinco para deficientes visuais
Data de nascimento: 05/10/1989
Cidade: Candeias, BA
Jefinho, do futebol de 5 para deficientes visuais
Seleção busca tricampeonato em Londres 2012
Estreia: 31 de agosto, contra a França
A seleção brasileira de futebol de cinco para deficientes visuais busca seu tricampeonato em Londres 2012, após ouros em Pequim e Atenas.
O ala Jefinho participou da conquista em Pequim e está agora em sua segunda Paraolimpíada, depois de ter sido eleito o melhor jogador do mundo em 2010, ano em que o Brasil conquistou o mais recente Mundial da modalidade.
Você sabia? Jefinho, que perdeu a visão em decorrência de um glaucoma, compete no futebol desde 2003 pelo Instituto para Cegos da Bahia.

6) Dirceu Pinto

Esporte: Bocha
Data de nascimento: 10/9/1980
Cidade: Francisco Morato (SP)
Estreia: 2 de setembro
Dirceu estreou em Paraolimpíadas em Pequim 2008, com duas medalhas de ouro (nas provas individual e de duplas).
Dirceu Pinto
Dirceu tem duas medalhas de ouro dos Paraolímpicos de Pequim
O atleta cadeirante sofre de uma doença degenerativa muscular e joga bocha há dez anos. Além das vitórias em Pequim, ele conquistou ouros também na Copa do Mundo de bocha de 2011, na Irlanda do Norte, e no Mundial de Lisboa, em 2010.
Dirceu também trabalha como coordenador de paradesporto na prefeitura de Mogi das Cruzes (SP).
Você sabia? A primeira vez que viu uma disputa de bocha, Dirceu sequer sabia que era um esporte. "Pensei que fosse um tipo de tratamento (para pessoas com deficiência)", diz. Ele foi convidado a praticar a bocha porque não conseguia mais nadar, em decorrência de seu problema muscular.
"O paraesporte mudou a minha vida. Quando não conseguia mais nadar, achei que ia terminar meus estudos e ficar preso dentro de casa. Mas, ao começar a disputar a bocha, dentro de dois meses já estava viajando para participar de competições", conta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário